Sem a morte da semente não existiria a árvore
A morte é um tabu em nossa sociedade, pois está associada a dor. Mas na verdade, a morte faz parte da vida, consequentemente a morte é vida. E você precisa começar a olhar de uma forma diferente para ela, para que sua vida seja mais leve, mais tranquila. Pare de brigar com a natureza e entenda de uma vez por todas este conceito natural do ciclo da vida e comece a usar isso a seu favor!
Mais um dia, mais um mês, mais um ano, todo tempo sempre chega ao fim, o tempo está sempre morrendo…
Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem diversos tipos de morte e como o tempo, nós precisamos morrer todo dia!
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe o nascimento da planta sem a morte da semente, não existe o dia sem a morte da noite, o nascimento do embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é natural!
A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo, o presente. É a fronteira entre o passado e o futuro.
Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente. Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinhos, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo processo de evolução, de crescimento e de conhecimento exige que matemos o nosso “eu” inferior e passado e somente assim é que podemos deixar nascer e brotar o nosso “eu” superior e presente. E, qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que desejam ser ou para o que serão se continuarem a agir dessa mesma forma. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos “infantilizados”.
Podemos agir, às vezes, como crianças, mantendo as virtudes dessa criança que são necessárias a nós, adultos, como: brincadeira, alegria, simplicidade, curiosidade, vitalidade, criatividade etc.
Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar pensamentos infantis, para passarmos a pensar como adultos.
Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e mais evoluído? Então, o que você precisa “deixar morrer” em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser?
Se você quer ser uma pessoa rica, o que você deve deixar morrer em sua vida atual?
Pense nisso e Morra! Mas, lembre-se de nascer melhor ainda!
(texto adaptado de Paulo Angelim por Daniela Dias)
No Comments