Você confia em suas memórias? Não deveria…
No início dos anos 70 Richard Bandler e John Grinder, criadores da PNL, estudaram muitas pessoas de sucesso para descobrir se existia algum fator que as diferenciasse das outras pessoas. Além de descobrir este fator, era importante descobrir se esta qualidade poderia ser replicada para outras pessoas. Através das pesquisas e da modelagem dos comportamentos de sucesso, eles descobriram que essas pessoas editavam suas memórias e consequentemente as reprogramavam para focar nos resultados desejados em vez de focar no fracasso do passado.
Bandler e Grinder descobriram que editar uma memória é uma característica de funcionamento natural de todo ser humano e que era usada intuitivamente pelas pessoas de sucesso pesquisadas. Eles conseguiram descobrir a fórmula deste processo e criaram diversas técnicas de PNL como ancoragem, mudança de história pessoal, ressignificação e várias outras dentro das submodalidades, para ensinar outras pessoas a editarem suas próprias memórias, levando recursos para eventos passados onde existia um momento significativo de dificuldade ou de superação.
Autoconhecimento é poder e o propósito da PNL é te oferecer ferramentas de autoconhecimento de maneira que você possa aprender a editar sua história e direciona-la para alcançar seus objetivos de maneira mais rápida e precisa. A PNL está a seu alcance e de todos e vem trazendo inúmeros benefícios e qualidade de vida para as pessoas no mundo todo.
A PNL não é mística, ela é concreta, pois nasceu da observação de resultados efetivos do ser humano. Neurocientistas estão pesquisando e dando credibilidade às suas técnicas como você pode ler a seguir na reportagem da VEJA sobre Edição de Memórias no trabalho de Donna Bridge no Journal of Neurocience:
Estudo mostra que nossas memórias são ‘editadas’
Segundos pesquisadores, o cérebro continuamente insere fragmentos do presente em lembranças do passado, e está longe de ter a precisão de uma filmadora.
Um novo estudo sugere que a nossa memória não é tão confiável como costumávamos acreditar. Segundo pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, o cérebro continuamente insere fragmentos do presente em lembranças do passado, e está longe de ter a precisão de uma filmadora.
A memória se “atualiza” com as nossas novas experiências. O amor à primeira vista, por exemplo, pode ser fruto desse truque do cérebro. “Quando você pensa no momento em que conheceu seu parceiro atual, pode se lembrar de um sentimento de amor e euforia, mas isso talvez seja uma projeção de seus sentimentos atuais”, diz Donna Jo Bridge, pesquisadora da Faculdade de Medicina da Universidade Northwestern e uma das autoras do estudo, que publicado nesta quarta-feira no periódico Journal of Neuroscience.
O estudo é considerado o primeiro a mostrar de forma precisa as falhas que a memória apresenta, e como ela é capaz de inserir elementos do presente no passado quando as lembranças são revividas. Segundo Donna, as memórias se adaptam a um ambiente em constante mudança para nos ajudar a lidar com o que é importante a cada momento. “Nossa memória não é como uma câmera, ela se ajusta e edita eventos para recriar uma história que se encaixe no seu mundo naquele momento. Ela é construída para ser atual.”
A “edição” acontece no hipocampo, área do cérebro encarregada da memória que, segundo o novo estudo, atua como equivalente a um editor de vídeo e equipe de efeitos especiais, reconstruindo as lembranças.
Testes – No experimento, 17 voluntários estudaram a posição de 168 objetos em uma tela de computador com imagens de fundo diferentes — como um oceano ou a vista aérea de uma fazenda. Em seguida, eles deveriam tentar colocar alguns dos objetos de volta na posição original, mas em uma nova imagem de fundo. Essa tarefa foi quase sempre malsucedida.
Na última etapa do estudo, os participantes viam um objeto em três posições diferentes na tela (com a imagem de fundo usada no primeiro teste) e deveriam escolher a correta. As opções eram: onde eles viram o objeto pela primeira vez, onde eles o colocaram na segunda etapa e um lugar novo.
“As pessoas sempre escolheram a mesma localização em que tinham colocado o objeto no segundo teste”, explica Donna. “Isso mostra que sua memória original da localização foi modificada para mostrar o lugar em que eles se lembravam no novo plano de fundo. A memória tinha atualizado a informação, inserindo uma nova memória por cima da anterior”, afirma. Os participantes realizaram os testes enquanto sua atividade cerebral era monitorada por ressonância magnética.
“Todos gostamos de pensar na memória como uma coisa que nos faz relembrar vividamente a nossa infância ou aquilo que fizemos na semana anterior, mas a memória é feita para nos ajudar a tomar boas decisões no momento e, por isso, ela tem que ficar atualizada. Uma informação que é relevante agora pode se sobrepor ao que estava lá antes”, afirma Joel Voss, integrante da equipe de pesquisadores. “Apesar de o estudo ter se passado em um laboratório, é possível supor que a memória se comporte dessa forma no mundo real”, diz Donna.
(Artigo original publicado em Veja Ciência – 04/02/14)
Convidamos você a refletir sobre isso – se o seu cérebro insere fragmentos aleatórios do presente em suas memórias automaticamente, imagine como seria você aprender a fazer isso conscientemente, inserindo fragmentos poderosos e focados de acordo com sua necessidade e à sua escolha em suas memórias.
Você pode aprender a editar suas memórias de forma eficaz e muitas outras técnicas para levar mais sucesso para a sua história através da PNL. Você aprende todas as técnicas no módulo básico de formação em PNL ou em alguns workshops específicos.
Sinta-se à vontade de entrar em contato conosco, deixe seu comentário, pergunte, poste suas dúvidas e as responderemos aqui ou nas próximas publicações.
Por Daniela Dias
Master Trainer em PNL
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